"NÃO SE NASCE MULHER: TORNA-SE." (Simone de Beauvoir)

"NÃO SE NASCE MULHER: TORNA-SE." (Simone de Beauvoir)

MENSAGEM DA SEMANA

MENSAGEM DA SEMANA: Reflitam!

Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana.




terça-feira, 30 de março de 2010

AMORES MAL RESOLVIDOS (autor desconhecido)

"Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num Domingo de 40 graus, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade. Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.

Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estimação, mas o
certo é que grande parte desses rostos anônimos têm um Amor Mal Resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação. Por que isso acontece?

Tenho uma teoria, ainda que eu seja
tudo, menos teórica no assunto. Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo! Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim. Você sabe que o amor acaba. É mentira dizer que Não. Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais. Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor foi devorado até o fim. Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado em todo o seu ciclo.

Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem
falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade.
É preciso passar por todas etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim. Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.

Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos
imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.
Isso é que libera a gente para ser feliz novamente."...

quarta-feira, 10 de março de 2010

LIVRO DA SORTE

O TESOURO
TENS UM TESOURO E NÃO SABES,
TEUS OLHOS NÃO QUEREM VER.
PEDES MUITO E TE ESQUECES
DE TAMBÉM AGRADECER.

terça-feira, 9 de março de 2010

QUAL O SENTIDO DA VIDA?

Quero deixar registrado que não esqueci o que prometi: escrever sobre a segunda regra para viver melhor. Hoje, não estou muito inspirada para tal, mas quem sabe amanhã...

Acordei com vontade de escrever sobre a vida, quero dizer, sobre o sentido da vida. Você já parou para fazer a seguinte pergunta: qual o sentido da vida? Com certeza já...tenho certeza que sim, pois sei que não sou nenhuma neurótica insana que foi escolhida a dedo, em todo planeta Terra, a se fazer essa pergunta. Confesse que já fez essa pergunta, não só uma única vez, como várias vezes. Parabéns, se conseguiu achar a resposta e, lamento se não chegou a conclusão alguma...

A primeira vez que pensei a respeito foi na adolescência. Todas ficam deprimidas na adolescência. Jesus, que fase ruim!!! É aquela fase que você está perdendo a inocência da infância e começando a ver que o mundo não gira em torno de você. Foi nesse momento que comigo começaram os questionamentos... De onde vim? Como cheguei aqui? Qual o motivo de estar aqui? Para onde vou? Como vou? O que vou fazer? São perguntas que assombravam minha cabeça e, confesso, nunca dividi com ninguém essas angústias. Em dias que estou com baixa imunidade e as bactérias da vida penetram meu ser, confesso novamente, que volto a ficar assombrada.

Um belo dia, não sei como ou quando, descobri que o que tinha a ser feito era simplesmente tirar da vida o que ela tinha de melhor para oferecer. Descobri que por trás da vida existe um sentido oculto que nem sempre devemos ou precisamos saber. Descobri que bastava tentar viver bem.

Você deve estar se perguntando: "li todas essas linhas para descobrir que o sentido da vida é isso?" Calma, querida loba, essa foi a resposta que encontrei para mim! Essa é uma pergunta que você deve fazer a você! Qual o sentido da sua vida? Qual a sua missão? O que você está fazendo nesse planeta????

Para início de conversa, se você se sente perdidinha da silva e no lugar totalmente errado, se acredita que houve um engano e que não deveria estar aí, fique atenta! Você está exatamente onde deveria estar. O máximo que pode ter acontecido para você se sentir tão desconfortável é que você desviou um pouco (ou muito) do caminho certo, mas você deveria estar aqui, neste plano, neste planeta, fazendo alguma coisa. Parece loucura, mas é extamente essa a dificuldade: descobrir o que! Bem que Papai do Céu poderia dar um manual de instruções no momento de nosso nascimento, concorda? Não ficaríamos tão confusas.

O sentido da vida é muito mais simples do que se pensa, é viver plenamente a vida!!! Só se descobre o sentido verdadeiro da vida vivendo. A busca é a própria viagem. Só se descobre o motivo da vida viajando! Ufa...

Boa vida e boa viagem a todas nós, com passaporte é claro!

segunda-feira, 8 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que eu me preocupo com ele, e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: "Olha estou tendo muita paciência com você!"

Que se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta para cama!"

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro, entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.
PARABÉNS, A TODAS NÓS, PELO NOSSO DIA!

domingo, 7 de março de 2010

REGRAS SIMPLES PARA VIVER BEM

Ao terminar de ler MENTE E EMOÇÕES, de David R. Hamilton, percebemos que se conseguirmos aplicar, sabiamente, três regras muitos simples à nossa vida, certamente seremos mais felizes. Pensando bem, menos infelizes. As 3 regras básicas, acreditem, podem funcionar...

PRIMEIRA REGRA: AMAR A SI MESMA

Já perceberam, com certeza já perceberam, que temos uma mania (ou será tendência?) desgastante de tentar mudar nosso jeito de ser o tempo inteiro? Que passamos uma parte da vida fazendo críticas severas a nós mesmas? Nunca estamos satisfeitas! A grama da vizinha é sempre mais verde, mais brilhante, mais espessa, a terra é mais fértil, mais molhada e mais tudo! Ora bolas, se temos percepção aguçada e olhar sincero para ver o melhor, ou pelo menos o que parece ser melhor, da vizinha, como não conseguimos ver de nós mesmas? Não é fácil, mas é preciso parar de nos torturarmos por não ser como deveríamos ou gostaríamos de ser. Quanto mais tentamos mudar nosso jeito de ser, mais nos condenamos e acabamos não gostando de nós mesmas. Todas nós temos predicados e defeitos, sejam eles morais e físicos. ATENÇÃO: a vizinha também!!!

A outra parte da vida, que não estamos fazendo as tais críticas, fincamos na mente e no coração a bandeira da angústia pelos erros cometidos no passado. Ficamos agarradas aos erros, agarradas as culpas, agarradas as condenações (nossas e dos outros). Nós nos recusamos a esquecer! É a mais pura verdade! Quem nunca fez isso que jogue o primeiro mouse, teclado!!!! É lamentável quando entramos nesse círculo vicioso do "ficamos agarradas..." , nossa vida pára, ficamos incapazes de seguir em frente. Caímos na armadilha criada por nós mesmas. Passado é o que decorreu, é o que passou, o que não volta, o pretérito, o que não podemos mudar...o que já foi! Mas mesmo sabendo disso, continuamos no tal movimento da condenação. Não importa a idade que temos, o tempo que já vivemos, o que importa é que precisamos entender que somos eternas crianças nesse processo maravilhoso chamado vida. Como crianças, cometemos erros sim, porém não devemos nos condenar por tê-los cometidos. Temos que compreender e aceitar esses erros e, muito mais, perdoar a nós mesmas e aos outros... só assim conseguimos caminhar. Os erros fazem parte do processo de aprendizado, da nossa evolução.

Perdemos boa parte da vida querendo ser o que não somos para ficarmos igual a quem gostaríamos de ser e, lamentando os erros cometidos no passado.

Pensem bem, precisamos mudar isso! Vamos nos amar como somos, aceitar nossos erros, perdoar a nós mesmas e os outros e viver apenas o presente. O presente é o agora, é onde estamos, é como estamos e onde somos muito amadas!

Aguardem a segunda regra...

sábado, 6 de março de 2010

SOMOS ASSIM...

Vivemos milhões de vezes em apenas uma vida.
Lutamos heroicamente por causas perdidas e saímos sempre vencedoras.
Estamos antes do ontem e bem depois do amanhã.
Desconhecemos a palavra recompensa apesar dos nossos atos.
Caminhamos na dúvida cheias de certezas.
Corremos atrás das nuvens num dia de sol e, por incrível que pareça,

alcançamos o sol num dia de chuva.
Choramos de alegria e muitas vezes sorrimos com tristeza.
Acreditamos quando ninguém mais acredita.
Cancelamos sonhos em prol de terceiros, quartos e, até mesmo, por quem desconhecemos.
Esperamos quando ninguém mais espera.
Identificamos um sorriso triste e uma lágrima falsa.
Somos enganadas, mas sempre damos mais uma chance.
Caímos no fundo do poço e emergimos sem ajuda.
Estamos em mil lugares de uma só vez.
Fazemos mil papéis ao mesmo tempo.
Somos fortes e fingimos ser frágil... só pra ter aquele carinho.
Nos perdemos em palavras e nos encontramos nelas.
Distribuímos emoções que nem sempre são captadas.
Compramos, emprestamos, alugamos, vendemos sentimentos, mas jamais devemos.
Construímos castelos na areia e assistimos desmoronados pelas águas.
Sabemos perdoar...
Tentamos recuperar o irrecuperável.
Entendemos o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Estendemos a mão a quem ainda não pediu.
Doamos o que ainda não foi solicitado.
Não temos vergonha de chorar por amor.
Sabemos a hora certa do fim.
Esperamos sempre por um recomeço.
Temos a arrogância de viver bem apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Somos mãe dos nossos filhos e dos filhos de outros.
E amamos a todos igualmente.
Temos confiança no amanhã e aceitação pelo ontem.
Desbravamos caminhos difíceis em instantes inoportunos.
Fincamos a bandeira da conquista.
E, finalmente, sabemos entender as fases da lua, afinal de contas temos nossas próprias fases.
Somos MULHERES...somos LOBAS!

(baseado no poema MULHER – autor desconhecido)

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